A Polícia Civil de Goiás realiza mais uma grande operação na sede da Secretaria de Infraestrutura Urbana de Goiânia (Seinfra) nesta quarta-feira, 5. A operação é para investigar crimes de fraude em licitações e contratos, corrupção ativa, corrupção passiva, constituição de organização criminosa e lavagem de dinheiro
Foto: Renato Santos.
Estão sendo cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, sendo um na Seinfra, oito em sedes de empresas e 10 em casas de pessoas físicas, como sócios administradores e funcionários de empresas. A corporação também cumpre ordens judiciais em residências ligadas a funcionários públicos municipais, que estariam envolvidos no esquema.
Os investigados são o atual secretário da Seinfra e ex-secretário de administração, Denes Pereira Alves, além da superintendente de obras e infraestrutura da pasta, Aline Cantutária Gomes, e um pregoeiro da Secretaria Municipal de Administração (Semad). Segundo a Polícia Civil existem indícios que cada um desses investigados, agindo no âmbito de suas atribuições, teriam viabilizado as contratações em benefício das empresas Goiás Led Materiais Elétricos e Construção Ltda, Elétrica Luz Comercial de Materiais Elétricos Ltda, e Elétrica Radiante Materiais Elétricos Ltda, que pertencem a um mesmo grupo empresarial sediado em Goiânia, mas está registrado em nome de funcionários.
Segundo a PC, a Justiça determinou a suspensão de sete contratos da Prefeitura de Goiânia celebrados com as empresas investigadas, além de mandados judiciais para afastamento dos sigilos bancário e fiscal de todos os alvos da operação. Os crimes estariam sendo praticados desde meados de 2022 até a presente data.
A investigação revelou ainda que, apenas no primeiro semestre do ano de 2023, em virtude das aquisições na atual gestão do secretário, foram empenhados mais de R$ 22 milhões para o grupo empresarial investigado, sendo que, desse total, já teriam sido pagos mais de R$ 12 milhões em liquidações.
Em nota, a Prefeitura de Goiânia informou que "colabora integralmente com a Polícia Civil e aguarda os desdobramentos das investigações da operação. A administração contribui com o acesso das equipes policiais aos locais visitados para a coleta de equipamentos ou documentos e reúne informações sobre o objeto das investigações para prestar todos os esclarecimentos com transparência". A reportagem também tentou contato com as defesas de Denes, Aline e as empresas citadas, mas não conseguiu localizá-las.
Estão sendo cumpridos 19 mandados de busca e apreensão, sendo um na Seinfra, oito em sedes de empresas e 10 em casas de pessoas físicas, como sócios administradores e funcionários de empresas. A corporação também cumpre ordens judiciais em residências ligadas a funcionários públicos municipais, que estariam envolvidos no esquema.
Os investigados são o atual secretário da Seinfra e ex-secretário de administração, Denes Pereira Alves, além da superintendente de obras e infraestrutura da pasta, Aline Cantutária Gomes, e um pregoeiro da Secretaria Municipal de Administração (Semad). Segundo a Polícia Civil existem indícios que cada um desses investigados, agindo no âmbito de suas atribuições, teriam viabilizado as contratações em benefício das empresas Goiás Led Materiais Elétricos e Construção Ltda, Elétrica Luz Comercial de Materiais Elétricos Ltda, e Elétrica Radiante Materiais Elétricos Ltda, que pertencem a um mesmo grupo empresarial sediado em Goiânia, mas está registrado em nome de funcionários.
Segundo a PC, a Justiça determinou a suspensão de sete contratos da Prefeitura de Goiânia celebrados com as empresas investigadas, além de mandados judiciais para afastamento dos sigilos bancário e fiscal de todos os alvos da operação. Os crimes estariam sendo praticados desde meados de 2022 até a presente data.
A investigação revelou ainda que, apenas no primeiro semestre do ano de 2023, em virtude das aquisições na atual gestão do secretário, foram empenhados mais de R$ 22 milhões para o grupo empresarial investigado, sendo que, desse total, já teriam sido pagos mais de R$ 12 milhões em liquidações.
Em nota, a Prefeitura de Goiânia informou que "colabora integralmente com a Polícia Civil e aguarda os desdobramentos das investigações da operação. A administração contribui com o acesso das equipes policiais aos locais visitados para a coleta de equipamentos ou documentos e reúne informações sobre o objeto das investigações para prestar todos os esclarecimentos com transparência". A reportagem também tentou contato com as defesas de Denes, Aline e as empresas citadas, mas não conseguiu localizá-las.