A Câmara de Inovação e Tecnologia da Informação da Fecomércio-DF, em reunião inaugural após a retomada das atividades, nesta quinta-feira (23), definiu as principais diretrizes para o fomento da inovação e o desenvolvimento tecnológico no Distrito Federal. O papel das mulheres e a equidade de gênero na área de T.I. foi o tema central das discussões, reconhecido como crucial para o avanço do setor
Foto: Renato Santos.
O encontro contou com representantes de sindicatos da Federação do Comércio do DF, Sesc-DF e Senac-DF, além de instituições de ensino e de órgãos governamentais, como Assespro-DF, BIOTIC S.A., Ceub, Brasil Startups e Finatec. O secretário-executivo da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (SECTI-DF), Alexandre Villain, também esteve presente.
Segundo dados do Mapa do Comércio, o Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do DF (Sindesei-DF) representa hoje cerca de 14 mil empresas, das quais 98% são MEIs e micro e pequenas empresas. Além disso, 39 mil empregos diretos são gerados e estima-se, ainda, 140 mil indiretos. Já 41% do setor é formado por mulheres, percentual que vem crescendo desde a pandemia.
Beatriz Guimarães, coordenadora líder da Câmara de Mulheres Empreendedoras da Fecomércio-DF, destacou a importância de ações para aumentar a integração feminina no segmento. "Hoje, nós temos 70% das mulheres empreendedoras na área de beleza, alimentação e vestuário, em que o retorno financeiro é menor. Por isso, temos que colocar a iniciativa privada, o governo e a academia juntos para formar uma força tarefa a fim de migrar as mulheres para as áreas de tecnologia e inovação, onde a remuneração é melhor. É importante considerar que já existem muitas mulheres que são as líderes financeiras das suas residências", afirmou.
Além disso, Christian Tadeu, coordenador-líder da Câmara de Inovação, apresentou os principais pontos a serem trabalhados pelo grupo neste ano, através da integração e colaboração dos setores de interesse. Considerando as demandas, a principal necessidade é a formação de políticas e incentivos para startups e empresas de tecnologia. A educação e capacitação em tecnologia, assim como atualização profissional dos colaboradores, também é uma prioridade, uma vez que o setor de tecnologia ainda carece de mão de obra qualificada, em virtude da constante expansão do mercado.
A vinda de empresas de T.I. para o DF foi outro tema de destaque, assim como a criação de um ecossistema favorável para o crescimento do empreendedorismo local, com acesso a crédito, mentorias e incentivos fiscais para pequenas e médias empresas. Por fim, foram pensadas ações para a melhoria da infraestrutura tecnológica, com internet de alta velocidade e centro de dados, e propostas de mudanças favoráveis na legislação atual.
Comércio e T.I
O secretário-executivo da Secti-DF ressaltou o papel do Sistema Fecomércio-DF na busca por melhorias no setor. "Nós contamos com a presença da Fecomércio-DF em todas as atividades que fizemos na Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia, tanto na etapa local, quanto na etapa regional, que aconteceu em abril, em Goiânia. O Distrito Federal foi o único ente da federação que colocou o Sistema Comércio presente nas discussões da Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia e fomos bastante elogiados, inclusive pelo Governo Federal", disse Villain.
O encontro contou com representantes de sindicatos da Federação do Comércio do DF, Sesc-DF e Senac-DF, além de instituições de ensino e de órgãos governamentais, como Assespro-DF, BIOTIC S.A., Ceub, Brasil Startups e Finatec. O secretário-executivo da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF (SECTI-DF), Alexandre Villain, também esteve presente.
Segundo dados do Mapa do Comércio, o Sindicato das Empresas de Serviços de Informática do DF (Sindesei-DF) representa hoje cerca de 14 mil empresas, das quais 98% são MEIs e micro e pequenas empresas. Além disso, 39 mil empregos diretos são gerados e estima-se, ainda, 140 mil indiretos. Já 41% do setor é formado por mulheres, percentual que vem crescendo desde a pandemia.
Beatriz Guimarães, coordenadora líder da Câmara de Mulheres Empreendedoras da Fecomércio-DF, destacou a importância de ações para aumentar a integração feminina no segmento. "Hoje, nós temos 70% das mulheres empreendedoras na área de beleza, alimentação e vestuário, em que o retorno financeiro é menor. Por isso, temos que colocar a iniciativa privada, o governo e a academia juntos para formar uma força tarefa a fim de migrar as mulheres para as áreas de tecnologia e inovação, onde a remuneração é melhor. É importante considerar que já existem muitas mulheres que são as líderes financeiras das suas residências", afirmou.
Além disso, Christian Tadeu, coordenador-líder da Câmara de Inovação, apresentou os principais pontos a serem trabalhados pelo grupo neste ano, através da integração e colaboração dos setores de interesse. Considerando as demandas, a principal necessidade é a formação de políticas e incentivos para startups e empresas de tecnologia. A educação e capacitação em tecnologia, assim como atualização profissional dos colaboradores, também é uma prioridade, uma vez que o setor de tecnologia ainda carece de mão de obra qualificada, em virtude da constante expansão do mercado.
A vinda de empresas de T.I. para o DF foi outro tema de destaque, assim como a criação de um ecossistema favorável para o crescimento do empreendedorismo local, com acesso a crédito, mentorias e incentivos fiscais para pequenas e médias empresas. Por fim, foram pensadas ações para a melhoria da infraestrutura tecnológica, com internet de alta velocidade e centro de dados, e propostas de mudanças favoráveis na legislação atual.
Comércio e T.I
O secretário-executivo da Secti-DF ressaltou o papel do Sistema Fecomércio-DF na busca por melhorias no setor. "Nós contamos com a presença da Fecomércio-DF em todas as atividades que fizemos na Conferência Nacional de Ciência e Tecnologia, tanto na etapa local, quanto na etapa regional, que aconteceu em abril, em Goiânia. O Distrito Federal foi o único ente da federação que colocou o Sistema Comércio presente nas discussões da Estratégia Nacional de Ciência e Tecnologia e fomos bastante elogiados, inclusive pelo Governo Federal", disse Villain.