Em evento domingo no Buraco do Tatu, o Instituto Histórico e Geográfico do DF lança Concurso para Instalação artística que apontará o Marco Zero de Brasília
Quando Lúcio Costa decidiu participar do concurso lançado pelo presidente Juscelino Kubistchek para o plano urbanístico da Nova Capital, Brasília, ele partiu do traçado de dois eixos que se cruzam em ângulo reto, como o sinal da cruz, “do gesto primário de quem assinala um lugar e dele toma posse”, explicaria o arquiteto. Esse ponto de encontro fica na Rodoviária do Plano Piloto, onde Brasília começou a ser construída.
Nos primeiros tempos, havia uma placa de metal instalada pelo IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – na pista subterrânea que liga a Asa Sul à Asas Norte, o chamado Buraco do Tatu. Contudo, em algum momento da História, essa placa desapareceu e o Marco Zero perdeu-se na memória da cidade.
Neste domingo 12 de novembro, das 11h às 12h, associados do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, IHG-DF, se encontrarão no Buraco do Tatu para anunciar o Concurso do Marco Zero, que escolherá uma instalação artística que dê visibilidade a esse ponto que assinala um lugar a ser memorizado e celebrado pela população de Brasília.
O Instituto planeja convidar para participar da organização do Concurso representantes das Secretarias de Cultura e de Turismo do DF, do Instituto dos Arquitetos de Brasília e de instituições de ensino. A ideia é que a nova sinalização do Marco Zero vá além de uma simples placa quase invisível afixada numa das paredes ao lado asfalto – mas sim uma instalação de livre criação artística que represente, simbolicamente, “o gesto primário de quem assinala um lugar e dele toma posse”.
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