De acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui uma população de 18,6 milhões de pessoas com deficiência, representando 8,9% da população total do país.
Apesar dos avanços nas últimas duas décadas, a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho ainda enfrenta desafios significativos. Atualmente, apenas 54% das vagas disponibilizadas em todo o Brasil pela política de cotas são ocupadas, totalizando 441.335 trabalhadores empregados até junho de 2022, de acordo com dados do sistema eSocial.
Em Goiás, a média de contratação de pessoas com deficiência está ligeiramente abaixo da média nacional, atingindo 51%, com 9.423 vagas ocupadas em um universo de 606 mil pessoas com deficiência, correspondendo a 8,5% da população goiana.
Para abordar esses desafios e discutir a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, o Conselho Temático de Relações do Trabalho e Inclusão (CTRTI) da Fieg realizou um evento em comemoração ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro. O evento contou com a presença de líderes empresariais, parlamentares e magistrados.
O presidente da Fieg, Sandro Mabel, destacou a importância da inclusão da pessoa com deficiência como uma estratégia que enriquece as empresas e a sociedade como um todo. A procuradora do Ministério Público do Trabalho em Goiás, Janilda Guimarães, ressaltou que a inclusão não apenas beneficia a responsabilidade social das empresas, mas também contribui para o resultado financeiro das mesmas.
Arnaldo Bastos, auditor fiscal do Trabalho, mencionou que contratar pessoas com deficiência requer que as empresas desenvolvam habilidades específicas nesses profissionais e que o esforço para promover a inclusão está sendo observado tanto no empresariado quanto na Fieg. Jacqueline Carrijo, chefe da Seção de Fiscalização do Trabalho, enfatizou a importância da união de todos os atores envolvidos nessa transformação social.
O evento também abordou a legislação relacionada à inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, desde a Constituição Federal até as leis que regulamentam as cotas. A desembargadora Iara Teixeira Rios e o juiz do Trabalho Rodrigo Dias discutiram o arcabouço jurídico brasileiro e destacaram a importância de garantir o exercício pleno e equitativo dos direitos humanos e liberdades fundamentais para todas as pessoas com deficiência.
O seminário ainda contou com painéis que discutiram a criação e história do Fórum Goiano de Inclusão no Mercado de Trabalho das Pessoas com Deficiência e dos Reabilitados pelo INSS (Fimtpoder) e casos de sucesso e inclusão na prática, apresentando trajetórias e políticas de inclusão no ambiente corporativo.
O evento enfatizou a importância da inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho como um direito social ao trabalho e destacou a necessidade de promover a igualdade de oportunidades e combater a discriminação e as barreiras sociais.
Apesar dos avanços nas últimas duas décadas, a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho ainda enfrenta desafios significativos. Atualmente, apenas 54% das vagas disponibilizadas em todo o Brasil pela política de cotas são ocupadas, totalizando 441.335 trabalhadores empregados até junho de 2022, de acordo com dados do sistema eSocial.
Em Goiás, a média de contratação de pessoas com deficiência está ligeiramente abaixo da média nacional, atingindo 51%, com 9.423 vagas ocupadas em um universo de 606 mil pessoas com deficiência, correspondendo a 8,5% da população goiana.
Para abordar esses desafios e discutir a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho, o Conselho Temático de Relações do Trabalho e Inclusão (CTRTI) da Fieg realizou um evento em comemoração ao Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, celebrado em 21 de setembro. O evento contou com a presença de líderes empresariais, parlamentares e magistrados.
O presidente da Fieg, Sandro Mabel, destacou a importância da inclusão da pessoa com deficiência como uma estratégia que enriquece as empresas e a sociedade como um todo. A procuradora do Ministério Público do Trabalho em Goiás, Janilda Guimarães, ressaltou que a inclusão não apenas beneficia a responsabilidade social das empresas, mas também contribui para o resultado financeiro das mesmas.
Arnaldo Bastos, auditor fiscal do Trabalho, mencionou que contratar pessoas com deficiência requer que as empresas desenvolvam habilidades específicas nesses profissionais e que o esforço para promover a inclusão está sendo observado tanto no empresariado quanto na Fieg. Jacqueline Carrijo, chefe da Seção de Fiscalização do Trabalho, enfatizou a importância da união de todos os atores envolvidos nessa transformação social.
O evento também abordou a legislação relacionada à inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, desde a Constituição Federal até as leis que regulamentam as cotas. A desembargadora Iara Teixeira Rios e o juiz do Trabalho Rodrigo Dias discutiram o arcabouço jurídico brasileiro e destacaram a importância de garantir o exercício pleno e equitativo dos direitos humanos e liberdades fundamentais para todas as pessoas com deficiência.
O seminário ainda contou com painéis que discutiram a criação e história do Fórum Goiano de Inclusão no Mercado de Trabalho das Pessoas com Deficiência e dos Reabilitados pelo INSS (Fimtpoder) e casos de sucesso e inclusão na prática, apresentando trajetórias e políticas de inclusão no ambiente corporativo.
O evento enfatizou a importância da inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho como um direito social ao trabalho e destacou a necessidade de promover a igualdade de oportunidades e combater a discriminação e as barreiras sociais.