Na Bahia, estado que vive uma onda de violência, forças de segurança apreenderam 48 fuzis até setembro, mais que o dobro registrado em todo o ano de 2022. Mais de 40 pessoas morreram em confrontos, inclusive um policial federal.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), informou ao blog que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja estabelecer uma política conjunta entre as Forças Armadas e a Polícia Federal para combater a presença de fuzis e outras armas de alto calibre no Brasil.
Essa declaração foi feita em meio a uma onda de violência na Bahia, estado governado por Costa de 2015 a 2022, que levou o governo federal a firmar um acordo com o governo estadual em agosto para combater o crime organizado. Somente até setembro de 2023, as forças de segurança apreenderam 48 fuzis no estado, mais do que o dobro dos 22 registrados em todo o ano de 2022, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado.
Até 23 de setembro, pelo menos 46 pessoas morreram em confrontos com as forças de segurança, incluindo o policial federal Lucas Caribé, a maioria delas em bairros periféricos da Bahia.
Durante o governo Bolsonaro, de 2019 a 2022, o número de brasileiros com autorização para possuir armas aumentou sete vezes, passando de 117.467 em 2018 para 813.188 em 2022. Uma reportagem do programa Fantástico revelou que o acesso facilitado a armas para caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) armou traficantes e resultou no porte ilegal de armas por membros de clubes de tiro.
O governo Lula determinou o recadastramento de armas para os CACs no início deste ano e revogou decretos de Bolsonaro que facilitavam o acesso da população a armas e munições. Com a nova regulamentação, armas longas, como os fuzis, voltaram a ser restritas ao uso das forças de segurança.
O ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), informou ao blog que o governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) planeja estabelecer uma política conjunta entre as Forças Armadas e a Polícia Federal para combater a presença de fuzis e outras armas de alto calibre no Brasil.
Essa declaração foi feita em meio a uma onda de violência na Bahia, estado governado por Costa de 2015 a 2022, que levou o governo federal a firmar um acordo com o governo estadual em agosto para combater o crime organizado. Somente até setembro de 2023, as forças de segurança apreenderam 48 fuzis no estado, mais do que o dobro dos 22 registrados em todo o ano de 2022, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Estado.
Até 23 de setembro, pelo menos 46 pessoas morreram em confrontos com as forças de segurança, incluindo o policial federal Lucas Caribé, a maioria delas em bairros periféricos da Bahia.
Durante o governo Bolsonaro, de 2019 a 2022, o número de brasileiros com autorização para possuir armas aumentou sete vezes, passando de 117.467 em 2018 para 813.188 em 2022. Uma reportagem do programa Fantástico revelou que o acesso facilitado a armas para caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) armou traficantes e resultou no porte ilegal de armas por membros de clubes de tiro.
O governo Lula determinou o recadastramento de armas para os CACs no início deste ano e revogou decretos de Bolsonaro que facilitavam o acesso da população a armas e munições. Com a nova regulamentação, armas longas, como os fuzis, voltaram a ser restritas ao uso das forças de segurança.