Hipertensão arterial é uma das principais causas de infarto, AVC e doenças cardiovasculares





Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial (26/4) reforça a importância do diagnóstico precoce para controle desta enfermidade

Considerada uma doença crônica e silenciosa, a hipertensão arterial (pressão alta), atinge cerca de 30% da população do país, de acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC). A enfermidade é uma das principais causas para o surgimento de doenças cardiovasculares como o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral (AVC). Ela também está ligada à casos de insuficiência renal. No Dia Nacional de Combate à Hipertensão Arterial, 26 de abril, vale o alerta para o diagnóstico precoce e o início do tratamento, já que a doença não tem cura e sim controle. 

A hipertensão é caracterizada pelos níveis elevados da pressão sanguínea nas artérias. Na maioria dos casos, está relacionada com fatores genéticos, cerca de 90% dos hipertensos. Porém, de acordo com Alexandre Anderson, cardiologista do Hospital Brasília unidade Águas Claras/Dasa, ela também pode estar relacionada à obesidade, sono não reparador, tabagismo, sedentarismo e consumo excessivo de bebidas alcoólicas. “Os hábitos de vida na infância e na adolescência, principalmente os relacionados à prática de atividades físicas e à escolha de alimentos saudáveis, podem determinar o surgimento da hipertensão arterial no início da vida adulta”, destaca o médico Alexandre Anderson.

Segundo o cardiologista do Hospital Brasília unidade Águas Claras, cerca de 70% dos hipertensos precisarão de associações medicamentosas para o controle da condição, de forma que o médico prescreva remédios para o melhor controle da pressão arterial. “Apesar de silenciosa, quando os níveis da pressão sanguínea nas artérias estão muito elevados, alguns sintomas podem aparecer como dor no peito, tontura, zumbido no ouvido e dor de cabeça. É preciso ficar atento”, destaca o especialista.

Uma forma rápida de avaliar se a pressão arterial está elevada é aferindo a pressão, por meio de um aparelho de medição automático.  Segundo a última diretriz da SBC sobre hipertensão, os valores de referência de pessoas consideradas normais seriam próximos de 12 por 8 – 120 por 80 milímetros de mercúrio (mmHg), e, considerados hipertensos, indivíduos com pressão acima de 140 por 90 milímetros de mercúrio (mmHg). Entre esses valores, seriam pessoas com pré-hipertensão.

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