Mercado de Imóveis começa a recuperar o fôlego



O setor imobiliário brasileiro deve movimentar, até o final de 2021, mais de R$ 71 bilhões, retomando parte da fatia que havia perdido no ano passado em função da pandemia, quando respondeu por apenas R$ 64,5 bilhões. É o que aponta a Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há quase 30 anos, com base em dados oficiais



Embora o cenário seja de otimismo, o estudo mostra que ainda levará algum tempo para o segmento voltar ao patamar que havia conquistado. Segundo Marcos Pazzini, responsável pelo estudo, o mercado de compra de imóveis "levou um baque entre 2019 e 2020, reduzindo em 42,5% seus valores de potencial de consumo". Antes da Covid-19, o setor totalizava R$ 112 bilhões, ou seja, 36,6% a mais que a projeção atual.

Se o consumo começa a recuperar seu fôlego, a quantidade de empresas segue o mesmo ritmo. Segundo o IPC Maps, das 202.734 atividades imobiliárias existentes em 2019 no Brasil, 14 mil fecharam suas portas no início da pandemia. Já neste ano, essa quantidade voltou a subir, totalizando 195.386 unidades instaladas. "Embora ainda longe dos números pré-pandemia, há uma tendência de crescimento tanto nos valores de potencial de consumo da população, como na quantidade de empresas do setor", afirma Pazzini.

Nos cálculos acima, são levadas em conta o número de empresas que oferecem serviços, tais como: compra, venda, aluguel e loteamento de imóveis próprios, bem como corretagem, gestão e administração da propriedade imobiliária.    

Sobre o IPC Maps
Publicado anualmente pela IPC Marketing Editora, empresa que utiliza metodologias exclusivas para cálculos de potencial de consumo nacional, o IPC Maps destaca-se como o único estudo que apresenta em números absolutos o detalhamento do potencial de consumo por categorias de produtos para cada um dos 5.570 municípios do País, com base em dados oficiais, através de versões em softwares de geoprocessamento. Este trabalho traz múltiplos indicativos dos 22 itens da economia, por classes sociais, focados em cada cidade, sua população, áreas urbana e rural, setores de produção e serviços etc., possibilitando inúmeros comparativos entre os municípios, seu entorno, Estado, regiões e áreas metropolitanas, inclusive em relação a períodos anteriores. Além disso, apresenta um detalhamento de setores específicos a partir de diferentes categorias.

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