Caiado participa de instalação da 2ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores do Estado: unidade vai desafogar demanda represada de processos relativos à improbidade administrativa e crimes contra a administração pública. | Fotos: Cristiano Borges e Wesley Costa.
"Estou muito feliz com essa parceria e vamos mostrar para o país que, em Goiás, a tese de que 'não vai dar em nada' caiu por terra", afirmou o governador Ronaldo Caiado durante instalação da 2ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores do Estado, em Goiânia. A solenidade foi conduzida pelo presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Walter Carlos Lemes, no salão nobre da presidência, nesta segunda-feira (11/01).
"O Tribunal de Justiça cumpriu maravilhosamente bem a sua função", disse Caiado, ao enfatizar o alto índice de resolução dos crimes em Goiás. "Para se ter uma ideia, nós não temos, em Goiânia, nenhum crime que não tenha sido solucionado. E todos em curto espaço de tempo." No interior, o ritmo de trabalho também apresenta resultados céleres, o que demonstra, para o governador que, em breve, não haverá mais espaço para criminosos. "Onde tiver Estado de Goiás vai existir a mão forte do governo para combater a criminalidade", assegurou Caiado.
Também presente ao evento, o secretário estadual de Segurança Pública, Rodney Miranda, ressaltou que a integração entre Governo de Goiás, Ministério Público e Poder Judiciário, é fundamental para "virar a página da impunidade". "O Estado está presente, está forte e dando todas as respostas. A impunidade perdurou em Goiás por mais de 20 anos, antes da chegada do governador", assinalou.
Anfitrião na solenidade, o desembargador Walter Carlos Lemes fez um balanço de sua gestão à frente do tribunal e relembrou o compromisso firmado para promover a harmonia entre os poderes. "Governador, prometi para vossa excelência que faria tudo para implementar a 2ª vara. A confiança do senhor em nosso trabalho nos inspirou a prosseguir dessa forma", declarou.
Criada a partir da resolução nº 135, de 11 de novembro de 2020, do TJGO, a 2ª vara terá jurisdição em todo o território goiano e será chefiada pelo juiz Alessandro Pacheco, que assumirá como substituto até que seja realizado processo seletivo para provimento da titularidade da vaga.
Com a nova estrutura, a expectativa é reduzir em 25% o acervo das ações de improbidade administrativa e de crimes contra a administração pública. Ao todo, existem cerca de 1,8 mil processos paralisados.
De mãos dadas
Para a juíza auxiliar da presidência, Sirlei Martins da Costa, que contribuiu com a instalação da nova vara, as expectativas são altas. "Iremos progredir muito e espero que não demoremos para que tenhamos o terceiro juiz", disse. Ao citar o secretário Rodney Miranda, Sirlei Martins elogiou os avanços obtidos na área. "A segurança pública em Goiás evoluiu tremendamente na parte que é de investigação, que desestrutura as organizações [criminosas], mas também no que tange à desorganização do crime a partir dos presídios", ponderou a juíza.
O início desse trabalho se deu, segundo o procurador-geral de Justiça, Aylton Vechi, com a instalação da 1ª vara, chefiada pela juíza titular Placidina Pires. "Sabemos o quanto há de demanda represada e o quanto há ainda para ser enfrentado", pontuou. "Mas a parceria entre os poderes Judiciário, Executivo e Ministério Público trará ainda mais resultados", afirmou. "Teremos um esforço sinérgico das instituições favorecendo o combate a esse grande mal que assola toda a sociedade brasileira," destacou.
Em seu discurso, a juíza Placidina agradeceu ao apoio do desembargador Walter Carlos Lemes no combate ao crime organizado, principalmente quando se trata dos que são chamados de "colarinho branco". "Imbuído do mesmo propósito, o presidente teve coragem de, junto com o governador, Segurança Pública, Ministério Público, abraçar essa frente de trabalho. Há necessidade de mostrar que o crime organizado não violento também precisa de enfrentamento efetivo", destacou. "Caso contrário, há impunidade, desvio de dinheiro e de verbas públicas, concluiu."
Também participaram do evento o ouvidor do Poder Judiciário e presidente eleito, desembargador Carlos Alberto França; o defensor público-geral do Estado de Goiás, Domilson Rabelo da Silva Júnior; a presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), Patrícia Carrijo; o diretor do Foro da comarca de Goiânia, juiz Paulo César Alves das Neves; o diretor-geral do TJGO, Rodrigo Leandro da Silva; o desembargador Anderson Máximo; e a advogada Anna Vitória Caiado.
Também estiveram presentes o comandante-geral da Polícia Militar, Renato Brum dos Santos; comandante do Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás, coronel Esmeraldino Jacinto de Lemos; subcomandante-geral da Polícia Militar, coronel André Henrique Avelar de Souza; superintendente da Polícia Judiciária, delegada Renata Cheim; delegada-geral adjunta da Polícia Civil, Letícia Franco Araújo; presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Goiás (Sindepol), Pedro Caires; o diretor-geral de Administração Penitenciária, Agnaldo Augusto da Cruz; delegados e servidores do Tribunal.
"Estou muito feliz com essa parceria e vamos mostrar para o país que, em Goiás, a tese de que 'não vai dar em nada' caiu por terra", afirmou o governador Ronaldo Caiado durante instalação da 2ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e de Lavagem ou Ocultação de Bens, Direitos e Valores do Estado, em Goiânia. A solenidade foi conduzida pelo presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), desembargador Walter Carlos Lemes, no salão nobre da presidência, nesta segunda-feira (11/01).
"O Tribunal de Justiça cumpriu maravilhosamente bem a sua função", disse Caiado, ao enfatizar o alto índice de resolução dos crimes em Goiás. "Para se ter uma ideia, nós não temos, em Goiânia, nenhum crime que não tenha sido solucionado. E todos em curto espaço de tempo." No interior, o ritmo de trabalho também apresenta resultados céleres, o que demonstra, para o governador que, em breve, não haverá mais espaço para criminosos. "Onde tiver Estado de Goiás vai existir a mão forte do governo para combater a criminalidade", assegurou Caiado.
Também presente ao evento, o secretário estadual de Segurança Pública, Rodney Miranda, ressaltou que a integração entre Governo de Goiás, Ministério Público e Poder Judiciário, é fundamental para "virar a página da impunidade". "O Estado está presente, está forte e dando todas as respostas. A impunidade perdurou em Goiás por mais de 20 anos, antes da chegada do governador", assinalou.
Anfitrião na solenidade, o desembargador Walter Carlos Lemes fez um balanço de sua gestão à frente do tribunal e relembrou o compromisso firmado para promover a harmonia entre os poderes. "Governador, prometi para vossa excelência que faria tudo para implementar a 2ª vara. A confiança do senhor em nosso trabalho nos inspirou a prosseguir dessa forma", declarou.
Criada a partir da resolução nº 135, de 11 de novembro de 2020, do TJGO, a 2ª vara terá jurisdição em todo o território goiano e será chefiada pelo juiz Alessandro Pacheco, que assumirá como substituto até que seja realizado processo seletivo para provimento da titularidade da vaga.
Com a nova estrutura, a expectativa é reduzir em 25% o acervo das ações de improbidade administrativa e de crimes contra a administração pública. Ao todo, existem cerca de 1,8 mil processos paralisados.
De mãos dadas
Para a juíza auxiliar da presidência, Sirlei Martins da Costa, que contribuiu com a instalação da nova vara, as expectativas são altas. "Iremos progredir muito e espero que não demoremos para que tenhamos o terceiro juiz", disse. Ao citar o secretário Rodney Miranda, Sirlei Martins elogiou os avanços obtidos na área. "A segurança pública em Goiás evoluiu tremendamente na parte que é de investigação, que desestrutura as organizações [criminosas], mas também no que tange à desorganização do crime a partir dos presídios", ponderou a juíza.
O início desse trabalho se deu, segundo o procurador-geral de Justiça, Aylton Vechi, com a instalação da 1ª vara, chefiada pela juíza titular Placidina Pires. "Sabemos o quanto há de demanda represada e o quanto há ainda para ser enfrentado", pontuou. "Mas a parceria entre os poderes Judiciário, Executivo e Ministério Público trará ainda mais resultados", afirmou. "Teremos um esforço sinérgico das instituições favorecendo o combate a esse grande mal que assola toda a sociedade brasileira," destacou.
Em seu discurso, a juíza Placidina agradeceu ao apoio do desembargador Walter Carlos Lemes no combate ao crime organizado, principalmente quando se trata dos que são chamados de "colarinho branco". "Imbuído do mesmo propósito, o presidente teve coragem de, junto com o governador, Segurança Pública, Ministério Público, abraçar essa frente de trabalho. Há necessidade de mostrar que o crime organizado não violento também precisa de enfrentamento efetivo", destacou. "Caso contrário, há impunidade, desvio de dinheiro e de verbas públicas, concluiu."
Também participaram do evento o ouvidor do Poder Judiciário e presidente eleito, desembargador Carlos Alberto França; o defensor público-geral do Estado de Goiás, Domilson Rabelo da Silva Júnior; a presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Goiás (Asmego), Patrícia Carrijo; o diretor do Foro da comarca de Goiânia, juiz Paulo César Alves das Neves; o diretor-geral do TJGO, Rodrigo Leandro da Silva; o desembargador Anderson Máximo; e a advogada Anna Vitória Caiado.
Também estiveram presentes o comandante-geral da Polícia Militar, Renato Brum dos Santos; comandante do Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás, coronel Esmeraldino Jacinto de Lemos; subcomandante-geral da Polícia Militar, coronel André Henrique Avelar de Souza; superintendente da Polícia Judiciária, delegada Renata Cheim; delegada-geral adjunta da Polícia Civil, Letícia Franco Araújo; presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil de Goiás (Sindepol), Pedro Caires; o diretor-geral de Administração Penitenciária, Agnaldo Augusto da Cruz; delegados e servidores do Tribunal.
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