Evento foi continuidade do workshop "Os desafios do combate a corrupção no Brasil", organizado pelo deputado. O delegado Rolando Alexandre de Souza mostrou um pouco mais das atividades realizadas pela Polícia Federal no combate ao tráfico de drogas e aos crimes de corrupção em várias esferas. Solenidade contou com a presença de autoridades do estado
O workshop "Os desafios do combate a corrupção no Brasil", organizado pelo deputado federal por Goiás Vitor Hugo (PSL-GO), teve seu encerramento na noite desta terça-feira (1º), em Goiânia. O convidado da noite foi o Diretor-Geral da Polícia Federal, delegado Rolando Alexandre de Souza. O evento contou com a presença do governador de Goiás, Ronaldo Caiado; do secretário estadual de Segurança Pública, Rodney Miranda; da superintendente da Polícia Federal em Goiás, Cassandra Parazi; do comandante da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia, Welinton Paranhos; do presidente da Assego, Sutenente Luis Cláudio Coelho, além de autoridades oficiais da Polícia e Bombeiros Militar. Vitor Hugo agradeceu os presentes e evidenciou a importância do tema.
"É uma grande satisfação receber aqui o diretor-geral da Polícia Federal, que é uma das instituições que – eu tenho certeza – o Brasil mais se orgulha, ao lado da Polícia Rodoviária Federal e das Forças Armadas. Todos nós estamos ansiosos para ouvir sobre o combate à corrupção, à lavagem de dinheiro e ao tráfico de drogas. O presidente Bolsonaro e a sua equipe do Ministério da Justiça têm feito muitos esforços nesses dois anos, e aqui em Goiás não foi diferente com a nossa Secretaria de Segurança Pública e as nossas Forças de Segurança, que estão entre as melhores do Brasil, mas nós ainda temos muitos desafios pela frente", reconheceu Vitor Hugo.
Em sua apresentação, o diretor-geral da PF, Rolando Alexandre, agradeceu o convite de Vitor Hugo, mostrou um pouco mais das realizações da instituição no enfrentamento à corrupção e ao tráfico de drogas. Ele alertou para o poderio do tráfico de drogas, da organização em forma de empresa das facções e das consequências das suas atividades, reforçando a relevância do workshop para a sociedade.
"Primeiramente agradecer pelo convite ao Vitor Hugo, que não é um parlamentar que se destaca não só Congresso, mas por iniciativas como essa também e foi com muito orgulho que eu aceitei vir aqui palestrar para os senhores. Já são 52 operações realizadas e mais de 5,4 bilhões de reais apreendidos do tráfico apenas em 2020. A corrupção é o crime que mais faz crescer o tráfico de drogas. Zonas que tem o tráfico intenso costumam apresentar altos índices de violência e corrupção," disse o diretor-geral.
*Agradecimento de autoridades*
Em sua fala o governador Ronaldo Caiado, reconheceu a atuação de Vitor Hugo no combate à corrupção, destacou a atuação das forças de segurança pública de Goiás e ressaltou a importância do tema. "Goiás tem sido o local, graças ao prestígio do deputado Vitor Hugo, de se debater um dos temas mais importantes e, como médico eu diria, talvez a maior doença que pode acometer o organismo público como também a sociedade, que é a corrupção," afirmou o governador.
A realização do evento mais uma vez contou parceria com a Associação de Subtenentes e sargentos de Goiás (Assego). O presidente da instituição, Luis Cláudio Coelho, agradeceu a articulação de Vitor Hugo e ressaltou que as portas da Assego estão abertas para os que defendem o Brasil.
"Esse momento é tão importante para todos nós, goianos, discutirmos o combate a corrupção. Esse é um dos temas principais para a mudança do nosso país e a ASSEGO foi escolhida como parte disso, para sediar essa conversa. Agradecemos o deputado federal Vitor Hugo, do fundo do coração, por ter escolhido a ASSEGO como a entidade para sediar esses eventos tão importantes para o estado de Goiás. Muito obrigado pela parceria," disse o presidente.
Rolando Alexandre de Souza é delegado da Polícia Federal, foi aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx) e da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN); foi superintendente da PF em Alagoas de março de 2018 até setembro do ano passado, quando assumiu a secretaria na Abin, e depois a Diretoria-Geral da PF em maio de 2020. Na corporação, Rolando também foi chefe do Serviço de Repressão a Desvio de Recursos Públicos e ocupou cargos de chefia na Divisão de Combate a Crimes Financeiros e na superintendência em Rondônia.