Estudo do Instituto FSB Pesquisa mostra que nove em cada dez entrevistados (91,2%) têm imagem positiva ou muito positiva do SENAI. Já sobre o SESI, esse percentual chegou próximo de 80%
Levantamento do Instituto FSB Pesquisa mostra que o SESI e o SENAI foram as instituições melhor avaliadas pela iniciativa privada por conta da qualificação profissional ofertada no país. Nove em cada dez empresários (91,2%) disseram ter imagem positiva ou muito positiva do SENAI. Já sobre o SESI, esse percentual foi de 79,4%.
O sentimento é comum na região Centro-Oeste. O empresário Gilson Gaspar tem duas lojas de produtos para segurança eletrônica, dados e controle de acesso no Distrito Federal. Ele se preparada para abrir mais uma unidade, dessa vez em Formosa (GO).
Por meio de uma parceria com o SENAI, Gilson equipa laboratórios da instituição para a realização de cursos. O que foi montado mais recentemente é para o curso de energia solar. O empresário disponibiliza todo material, doa a estrutura para o SENAI e, em contrapartida, pode usar o espaço para aulas com a sua equipe de trabalho.
“Para mim, é grande vantagem. Em vez de fazer um investimento para ficar única e exclusivamente dentro da minha empresa (a estrutura), para que só nós utilizemos essa solução, eu disponibilizo para o SENAI e eles disponibilizam para a comunidade. Eu ganho quando o SENAI ministra treinamento de qualificação utilizando meus equipamentos, os alunos terão acesso a minha marca e ganho de poder associar minha marca ao SENAI”, afirmou Gilson.
A pesquisa realizada com quatro mil empresários revela ainda que, em uma escala de zero a dez, SESI e SENAI receberam nota 7,0 por sua contribuição profissional, com avaliação superior à instituições das redes pública e privada. De acordo com a pesquisa, 85,2% dos empresários avaliaram o trabalho das entidades administradas pela indústria como bom ou ótimo.
O gerente de logística da empresa, Fernando Trigueiro, de 38 anos, aproveitou essa parceria para melhorar o currículo na área de energia solar fotovoltaica. Segundo ele, a estrutura era boa e os professores estavam preparados. “Os cursos acrescentam muito na nossa experiência. A cada curso que faz, você pode se tornar um profissional naquele segmento. Então isso, abre um leque de oportunidades junto ao mercado de trabalho, pois você se capacita em várias áreas ou se especializa em uma única área. Hoje me considero um profissional qualificado”, contou Trigueiro.
Para a gerente de Educação Profissional do SENAI-DF, Valéria Silva, esse tipo de parceria entre a indústria e o SENAI contribui tanto para as empresas, que ganham com qualificação da mão de obra, como para os alunos, que estarão mais preparados para o mercado de trabalho.
“Assim como também podemos possibilitar o acesso aos nossos alunos do que eles vão encontrar no mercado de trabalho. Vão ter acesso a toda essa tecnologia, como funciona o dia a dia de uma empresa, de uma indústria, então é muito importante para o SENAI e para as empresas que vão buscar por esses profissionais”, explicou.
Na avaliação da deputada federal Celina Leão (PP-DF), os cursos oferecidos por SESI e SENAI ampliam o acesso e a oferta de educação profissional no país. “É um trabalho de excelência, de qualidade, eficaz. A gente entende que é necessário, é um trabalho de qualidade e não tem ninguém que oferece o serviço que SESI e SENAI oferecem, com a forma e preço que chegam ao mercado”, atesta.
A região Centro-Oeste tem 46 unidades fixas e 104 unidades móveis do SENAI. No Brasil, em 2018, foram feitas 2,3 milhões de matrículas em educação profissional. Já o SESI efetuou 1,1 milhão de matrículas em educação básica, continuada e ações educativas e, no mesmo período, beneficiou mais de 3,5 milhões de pessoas com serviços de saúde e segurança, além de aplicar mais de 989 mil vacinas.
Fonte: Agência do Rádio.
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