O presidente do Conselho Federal de Administração (CFA), Wagner Siqueira, se reuniu com o presidente nacional e a secretária nacional de Educação e Qualificação da Associação Brasileira de Síndicos e Síndicos Profissionais (Abrassp), Paulo Melo e Landejaine Maccori, respectivamente. No encontro, eles discutiram a regulamentação da profissão de síndico
De acordo com Paulo, o Brasil tem cerca de 411 mil condomínios, sendo mais de 100 mil no estado de São Paulo. “É um mercado que tem crescido muito, o que exige cada vez mais profissionalismo”, diz. Ele explica que o síndico profissional é aquela pessoa que não mora no condomínio, mas administra vários empreendimentos condominiais. Já o síndico orgânico é o morador do local, mas que na maioria das vezes não possui nenhuma capacitação.
“O síndico é uma profissão que cada vez mais ganha contornos profissionais, pois é uma função que exige conhecimentos de legislação, administração, contabilidade, engenharia, entre outros, para conseguir gerir de forma eficiente o local e, com isso, não gerar problemas. Muitas vezes, esse síndico morador é especialista em apenas uma área e se perde na gestão”, explica Paulo.
Segundo Landejaine, os condomínios já nascem com alto nível de complexidade e, por isso, não podem ser geridos por pessoas leigas. Pensando nisso, foi criado em Brasília o primeiro Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Condomínios. “Esse curso busca trazer para o gestor aquele algo a mais que ele precisa para gerir bem um condomínio”, conta.
Há alguns meses o Sistema CFA/CRAs começou a registrar os egressos desse curso. De acordo com Wagner Siqueira, o registro para esses profissionais é fruto da parceria com a Abrassp. “A tendência da vida moderna é a vida em condomínios. Então, cada vez mais, a boa gestão desses espaços garantirá qualidade de vida às pessoas que ali residem ou trabalham. É, portanto, um mercado de trabalho que se abre para os profissionais de Administração. Essa é uma parceria que vai redundar em um projeto de lei que consagrará o reconhecimento legal da figura do síndico profissional e da formação profissional para o exercício dessa atividade, respeitados, é claro, os síndicos moradores”, diz o presidente do CFA.
Com o crescimento dos condomínios, o síndico tornou-se uma atividade que assume, cada vez mais, contornos profissionais. Por isso, o CFA, o Grupo de Excelência em Administração de Condomínios do Conselho Regional de Administração de São Paulo (Geac/CRA-SP) e a Abrassp são defensores da criação de uma lei específica que busque melhorar a gestão dos condomínios residenciais e comerciais, por meio da profissionalização da atividade com formação adequada, em nível superior, para o exercício da função. O Geac já apresentou, inclusive, uma minuta de sugestão para o Projeto de Lei que, em breve, será apresentada ao Congresso Nacional.
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