A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher aprovou o Projeto de Lei 5328/16, do deputado Carlos Henrique Gaguim (Pode-TO), que cria unidades de saúde exclusivas para mulheres em cada grupo de 50 mil habitantes.
A proposta altera a Lei do Planejamento Familiar (9.263/96). A legislação atual obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a garantir, de forma geral, à mulher, ao homem ou ao casal programa de atenção integral à saúde. Essa atenção inclui a assistência à concepção e à contracepção; o atendimento pré-natal; a assistência ao parto, ao pós-parto e ao recém-nascido; o controle das doenças sexualmente transmissíveis; o controle e a prevenção dos cânceres cérvico-uterino, de mama, de próstata e de pênis.
O parecer da relatora, deputada Shéridan (PSDB-RR), foi favorável à proposta. “Acreditamos que a proposta, por se preocupar com a melhora das condições de saúde das mulheres, e, por consequência, beneficiar também os filhos e demais conviventes, merece ser aprovada”, disse.
Segundo ela, ainda existem dificuldades de acesso das mulheres ao planejamento familiar, tanto na contracepção quanto à reprodução assistida. “Orientações essenciais como técnicas de amamentação, intervalos entre as gestações, acesso a recurso de diversas naturezas e até mesmo suporte psicológico poderiam se tornar mais acessíveis para a mulher e seus familiares”, acrescentou.
O projeto será analisado ainda, em caráter conclusivo, pelas comissões de Seguridade Social e Família; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Fonte: Agencia Camara Notícias
Cidades e Condomínios por Celso Eduardo
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