De acordo com uma pesquisa efetuada pelo portal imobiliário VivaReal, 78% dos consumidores consideram os preços caros ou muito caros. Já 19% considera os preços equilibrados
Mesmo com a queda de preço real dos imóveis no último ano, os compradores ainda acham que os preços atuais estão caros. De acordo com uma pesquisa efetuada pelo portal imobiliário VivaReal, 78% dos consumidores consideram os preços caros ou muito caros. Já 19% considera os preços equilibrados e apenas 3% acham que os preços estão baixos.
Em relação ao próximo ano, 45% acham que os preços devem permanecer estáveis, 40% acreditam na diminuição e 15% acham que haverá aumento.
Os consumidores também estão mais otimistas em relação ao poder de barganha. Para 58% dos pesquisados, a flexibilização da negociação de imóveis no ano que vem deve aumentar. Já 31% acham que a flexibilização permanecerá estável.
“O consumidor que ainda não encontrou seu imóvel pretende comprar em até 6 meses e observamos o aumento de flexibilização por parte de corretores e imobiliárias para negociação desses empreendimentos no próximo ano. Além de todos esperarem uma estabilidade nos preços, inclusive 45% dos consumidores”, explica Lucas Vargas, CEO do VivaReal.
A pesquisa também ouviu os corretores de imóveis. Para 51% os preços atuais estão caros ou muito caros. Já 41% enxergam os preços como equilibrados e 8% acham que estão baixos. Para o ano que vem, 13% acham que os preços vão aumentar, 64% acreditam em estabilidade e 23% na diminuição.
O estudo mostra uma expectativa de melhora com a chegada de 2017 que traz mais confiança tanto por parte dos consumidores quanto das imobiliárias e corretores. Apesar de 43% dos consumidores avaliarem a economia do país com incerteza devido a corrupção, crise econômica e crise política, por outro lado, 41% deles está otimista e 16% se posicionaram como pessimista.
Outro dado que a pesquisa mostra é que 70% dos players do setor estão otimistas com o mercado imobiliário em 2017 e 53% daqueles que estão procurando a casa dos sonhos também.
A pesquisa foi realizada com 1.545 Consumidores, 482 Corretores, 32 Imobiliárias espalhados em 326 cidades do País.