Em 2016, foram notificadas 23.189 suspeitas da doença, sendo 89% em moradores do DF. Vinte ocorrências resultaram em morte. Governo intensifica combate ao Aedes aegypti no período chuvoso
Desde janeiro de 2016, foram registradas 23.189 notificações de suspeitas de dengue no Distrito Federal. Destas, 19.551 (84%) foram confirmadas, sendo 17.426 (89%) em moradores da cidade e 2.125 (11%) em residentes de outras unidades da Federação. Entre os casos mais graves, 20 resultaram em morte. Os dados estão no Informativo Epidemiológico de Dengue, Chikungunya e Zika nº 40, divulgado nesta quarta-feira (5) pela Secretaria de Saúde.
Entre as regiões administrativas com o maior número de casos, os destaques ficam com Brazlândia (1.939), Ceilândia (1.891), Taguatinga (1.446), Planaltina (1.405), São Sebastião (1.741) e Samambaia (1.371), que responderam, juntas, por 56% das ocorrências (9.793).
A maioria dos casos atingiu pessoas de 20 a 49 anos (55,5%). A seguir vêm menores de 1 a 19 anos (26,1%) e, por último, os pacientes acima dos 50 anos (18,4%). Cerca de 3,54% do total afetaram crianças menores de 5 anos.
Casos de chikungunya e zika em Brasília
Ainda segundo o boletim da Saúde, confirmaram-se neste ano 149 casos de febre chikungunya em moradores do DF, entre 979 notificações. Do total, 34 pacientes contraíram a doença no DF e 56 foram infectados em outras unidades da Federação.
Também foram notificadas 956 suspeitas de doença aguda pelo zika vírus — 809 (84%) oriundas de moradores do Distrito Federal e 147 (16%) de outros lugares do País. Desse montante, 173 casos foram confirmados em moradores do DF e 21 em residentes de outras unidades federativas.
Desde julho de 2015 até agora, foram confirmados no DF 38 casos de doença aguda pelo zika vírus em gestantes — 24 em mulheres da cidade.
Reforço no combate ao mosquito durante o período chuvoso
Com o início do período das chuvas, o governo de Brasília intensificará o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti — vetor da dengue, da chikungunya e do zika vírus — por meio de três frentes de atuação: educação, combate ao inseto e manejo ambiental.
Também serão retomadas as forças-tarefa, que percorreram as regiões administrativas, em 2015 e 2016, para limpeza e prevenção do aparecimento do mosquito.
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